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Archive for the ‘Saúde e bem-estar’ Category

Alerta – Organização Mundial de Saúde – OMS

6 de novembro de 2010 Deixe um comentário

Na República do Congo tem surgido um ataque agudo da pólio, que causou 120 casos de paralisia flácida aguda (PFA) casos e 58 mortes. Metade dos casos foi diagnostico nos últimos 10 dias, e o primeiro ocorreu no início de outubro. Confirmaram dois casos de poliovírus selvagem do tipo 1, e os testes de laboratório continuam para confirmar o tipo de poliovírus.
A maioria dos casos ocorreu em adultos jovens. A idade é desconhecida em 43 casos, neste momento, 33 têm entre 15 e 25. Apenas uma tem menos de 5 anos. Os outros três estão entre 7 e 13 anos, e cinco estão entre 26 e 58.
O surto foi causado pelo vírus importado. O último caso do vír us selvagem ocorreu no Congo em 2000. Estamos pesquisando a origem do vírus.
Quase todos os casos foram notificados na cidade portuária de Punta Negra. Além disso, houve dois casos em Dolisie e um em Kayes, um em Bouenza, um em Brazzaville, e outra em Mvouiti.
O Governo congolês alertou o público e lançou um plano de emergência com o apoio de parceiros como a OMS, UNICEF e da U. S. CDC. Estão previstas pelo menos, três campanhas de vacinação em todo o país, que terá como alvo toda a população e que o uso da vacina oral monovalente. O número de campanhas posteriores, a área geográfica e a faixa etária alvo serão determinados pelo Governo em termos da evolução da situação epidemiológica. Prevê-se que será necessária uma campanha de multinacionais para cobrir as áreas de fronteira em risco. Casos continuam a ser relatados diariamente.
É importante que os países Africanos reforcem a vigilância para que possa detectar rapidamente qua lquer importação do vírus e, assim, facilitar uma resposta rápida. Os países também devem reforçar os níveis de imunidade da população para minimizar as consequências da introdução do vírus da poliomielite. De acordo com as recomendações da OMS publicação viagens internacionais e saúde, os viajantes que entram ou saem de Angola e República Democrática do Congo deve ser vacinada.
Dadas os grandes progressos que têm sido feitas recentemente na Nigéria (98% de redução no número de casos entre 2009 e 2010), é dada alta prioridade para o controle rápido de transmissão persistente, como em Angola, e a prisão de brotações novas, como no Congo

Ministério da Saúde investe quatro vezes mais na atenção às pessoas com deficiência

29 de outubro de 2010 Deixe um comentário

Cerca de 1,3 mil unidades especializadas em reabilitação foram implementadas a partir de 2002, beneficiando 335.251 pacientes do SUS

Dados do Ministério da Saúde mostram que a quantidade de recursos investidos na assistência às pessoas com deficiência é a maior desde a criação da Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, em 2002. O valor aplicado pelo governo federal, em 2009, foi de R$ 538,4 milhões – 315% superior ao total investido em 2002 (R$ 129,6 milhões).

Além do vultoso investimento na assistência à saúde das pessoas com deficiência, o ministério desenvolveu e incentivou ações para a ampliação da oferta de serviços a estes pacientes. Nos últimos oito anos, foram implantadas, na rede pública de saúde, 1319 unidades de reabilitação física, visual, auditiva, intelectual e também para pacientes ostomizados (pessoas submetidas à cirurgia que adapta uma espécie de bolsa exterior ao abdômen).

Todos os estados contam com unidades de reabilitação, que beneficiaram, só em 2009, 335,2 mil pacientes do SUS. Em 2002, 157,7 mil pessoas foram atendidas nestas unidades. “Essa expansão tem sido uma prioridade do governo federal junto às secretarias de saúde e envolve desde o aumento de recursos financeiros para a estruturação de unidades de reabilitação até a elaboração de normas técnicas para a organização do cuidado à saúde dessas pessoas”, explica José Luiz Telles, Diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas (Dapes) do Ministério da Saúde, no qual a Área Técnica de Saúde da Pessoa com Deficiência está inserida.

Além dos serviços oferecidos nas unidades de reabilitação, os pacientes do SUS também são atendidos com próteses e órteses (aparelhos destinados a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função das partes móveis do corpo). De acordo com censo do IBGE (2002), o número de pessoas com limitações severas no país equivale a um percentual de 2,5% da população, aproximadamente 4,3 milhões de brasileiros.

AVANÇOS – Para a reabilitação de autistas e pessoas com deficiência intelectual – por exemplo, pacientes com Síndrome de Down – o Ministério da Saúde investiu R$ 168,4 milhões só no ano passado. A oferta de serviços cadastrados passou de 129 em 2002 para 1.004, em 2010.

Nessas unidades especializadas, os pacientes recebem atendimento e avaliação por uma equipe multidisciplinar (médicos, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, assistentes sociais, entre outros) e realizam atividades que envolvem desde o desenvolvimento neuropsicomotor até a participação em oficinas terapêuticas.

REFERÊNCIA – O Brasil tem avançado no tratamento de pessoas com deficiência auditiva, possuindo, atualmente, 144 serviços públicos de saúde. Até 2011, a meta do governo federal é habilitar mais 11 unidades.

Em oito anos, o país também ampliou em quase cinco vezes o número de atendimentos nesta área. Em 2009, 90,4 mil pessoas com deficiência auditiva receberam atendimento pelo SUS. Em 2002, eram 19,6 mil.

Segundo José Luiz Telles, os principais motivos para este avanço foram a organização do sistema e o incremento de recursos no setor. A quantidade de investimentos nesta área cresceu praticamente quatro vezes desde 2002. Em 2009, foram aplicados R$ 200 milhões contra R$ 54 milhões, em 2002.

Dentro da assistência às pessoas com deficiência auditiva, também são fornecidas, pelo SUS, próteses auditivas de alta tecnologia. Uma delas – conhecida como ouvido biônico ou implante coclear – é implantada por meio de cirurgia no ouvido. Esse equipamento auxilia o cérebro a interpretar os estímulos sonoros, devolvendo o sentido ao paciente.

Para cada implante coclear o Ministério da Saúde destina R$ 45,8 mil por paciente. Atualmente, são 19 unidades de saúde aptas a realizar o procedimento.

REABILITAÇÃO FÍSICA – Com a reabilitação física, os gastos federais saltaram de R$ 57,1 milhões (2002) para 137,5 milhões (2009). A reabilitação destes pacientes é feita por meio de acompanhamento multiprofissional e fornecimento de órteses e próteses, além da oferta de meios auxiliares de locomoção, como cadeira de rodas. A rede pública de saúde conta com 160 unidades especializadas, distribuídas nas 5 regiões do país.

REABILITAÇÃO VISUAL – Já na área de reabilitação visual, o país conta hoje com 11 unidades de referência no SUS. Essas redes começaram a ser implantadas no Brasil a partir de 2008.

Cerca de 16,5 mil pacientes são atendidos, por ano, nessas unidades. Nestes locais, as pessoas com deficiência visual contam com equipes de profissionais para o diagnóstico, a prescrição e o fornecimento de recursos ópticos (lupas, bengala, prótese ocular), além de acompanhamento e terapias. Para manter em funcionamento estes centros, o Ministério da Saúde investiu R$ 4,8 milhões só no ano passado.

ÓRTESES E PRÓTESES – De acordo com José Luiz Telles, outra ação estratégica do Ministério da Saúde é a liberação de recursos para o financiamento de órteses e próteses a pacientes que se reabilitam nos serviços especializados em saúde física, auditiva, visual e para pessoas ostomizados.

Nos últimos dois anos (2008 e 2009), 663.764 mil pacientes do SUS receberam órteses e próteses – como bengalas, muletas, aparelho auditivo, lupas, cadeira de rodas e palmilhas. Quase R$ 644 milhões foram investidos pelo governo federal para a oferta destes aparelhos como também em procedimentos terapêuticos necessários à assistência dos pacientes nos serviços de reabilitação.

Para qualificar o processo de concessão de órteses e próteses no SUS, o Ministério da Saúde está financiando a implantação de oficinas ortopédicas em unidades de reabilitação física, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste. Estas oficinas atuam na confecção e adaptação dos equipamentos.

Até o momento, estão sendo implementadas oito oficinas ortopédicas em Teresina (PI), Caruaru (PE), Salvador (BA), Maceió (AL), Sinop (MG), Cáceres (MG), Florianópolis (SC) e Manaus (AM). A meta do governo

federal é financiar a implantação de 10 destas oficinas até 2011.

Gastos federais com a reabilitação de pessoas com deficiência no Brasil

ANO VALOR

2002 – R$ 129,6 mi

2003 – R$ 173,1 mi

2004 – R$ 275,8 mi

2005 – R$ 320,8 mi

2006 – R$ 347,5 mi

2007 – R$ 377,4 mi

2008 – R$ 406,9 mi

2009 – R$ 538,4 mi

IBIRAPUERA TEM EVENTO PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA

20 de outubro de 2010 Deixe um comentário

Nos dias 24 e 31 de outubro, artistas de circo se apresentam junto a um playground inclusivo, no Parque do Ibirapuera.
Com rampas de inclinação suave, inscrições em braile, piso tátil e suportes aéreos ao alcance de uma criança sentada em uma cadeira de rodas, o playground inclusivo propõe brincadeiras que misturam equilíbrio, força e estímulos sensoriais na medida exata para que crianças cadeirantes, cegas, surdas, com deficiência intelectual ou múltipla possam divertir-se com o máximo de autonomia.
Além de interagir com o ‘brinquedão’, como foi batizado pelos funcionários do parque, as crianças poderão assistir a espetáculos circenses durante os dias da programação.
Nos dias 24 e 31 de outubro, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida promoverá show com palhaços, mágico, malabaristas e outras atrações circenses.
As apresentações acontecem entre as 11h e 13h e das 14h às 16h, sempre contando com intérpretes de Libras (para as crianças surdas) e audiodescrição para o público com deficiência visual.

Mês da Criança no Ibirapuera
Dias 24 e 31 de outubro;
Horário: 9h30 às 17h;
Local: Parque do Ibirapuera (próximo à Marquise e ao Auditório).

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida(SMPED)
Assessoria de Comunicação e Imprensa:
Tel.: (011) 3113-8778 / 8767 / 8793 / 8794 / 8741
Celulares: (011) 9951-4983 / 8875-9732
lclopes@prefeitura.sp.gov.br
lincolnsilva@prefeitura.sp.gov.br

ENCONTRANDO UM DEFICIENTE VISUAL

17 de setembro de 2009 Deixe um comentário
 
 
Trate-me como se eu fosse qualquer pessoa. Eu faço as mesmas coisas que você, mas às vezes uso técnicas diferentes.
Fale em um tom normal de voz. A cegueira não é igual à perda de audição.
Fale diretamente a mim, não a meu companheiro. A perda da visão não é perda de intelecto.
Ao aproximar, identifique-se; ao se retirar, esteja certo em mencionar que você está saindo. Dirija-se a mim pelo nome, assim eu saberei que você está falando comigo.
Não se preocupe em usar palavras comuns, diárias e as frases como o "olha”, “vê" ou "assista a televisão" em torno de mim.
Se eu olhar como se eu estivesse necessitando um auxílio, pergunte. Eu lhe direi se precisar. Se eu estiver a ponto de encontrar uma situação perigosa, pode me avisar, de uma maneira calma e clara.
Peça, “você gostaria de que eu lhe guiasse?" Oferecer seu cotovelo é uma maneira digna e eficaz de conduzir alguém que é cego. Não esteja receoso em identificar-se como um guia inexperiente e pergunte dicas em como melhorar.
Se você me deixar sozinho em uma área estranha, certifique-se que está perto de algo que eu posso tocar — em uma parede, uma mesa, um corrimão, etc. Ser deixado em um espaço vazio pode ser muito incômodo.
Seja atencioso. Se você observar um ponto ou uma mancha em minha roupa, diga-me confidencialmente, do mesmo jeito que você gostaria de ser avisado.
Esteja certo em dar direções úteis. As frases como "através da rua" e "esquerda na próxima esquina" são mais úteis do que descrições vagas como “lá”.
Em um restaurante, dê direções claras aos assentos disponíveis. Sua oferta para ler o cardápio em voz alta pode ser apreciada, mas você não deve supor que eu não queira requisitar meu próprio alimento.
Quando o alimento chegar, pergunte se eu gostaria de saber o que tem no meu prato. Você pode descrever a posição dos alimentos usando as posições do relógio: "seu café está em 3 horas"; "o açúcar está em 1 hora”.
Deixe todas as portas abertas ou todas as portas fechadas – portas ou armários meio abertos podem ser perigosos. Não mude os móveis ou pertences pessoais sem me contar.
Seja sensível ao questionar-me sobre minha cegueira. Esta é uma informação pessoal e os limites devem ser respeitados.
 
Edmar Carvalho Jr.
Presidente do CMPPD –  Sorocaba    
Conselho Municipal das Pessoas Portadoras de Deficiencia .
 
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Falando de Deficiências

19 de março de 2006 1 comentário

 

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.

" Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E "Miseráveis" somos todos que não conseguimos falar com Deus.

Recebi sem autoria

 

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