Nova frota de onibus será 100% adaptada para deficientes
A audiência, que lotou o salão de vidro, teve como objetivo esclarecer dúvidas e receber sugestões. Foi conduzida pelo presidente da Urbes, Renato Gianolla, que compôs a mesa junto com o diretor de transporte da Urbes, Celso Bersi, e o assessor jurídico, João Negrini Neto.
Primeiramente, o presidente da Urbes explicou a função da empresa. “A organização e a fiscalização do transporte são feitas pela Urbes. Hoje o sistema opera com uma frota de 364 veículos, com idade média de 8,97 anos e composto de 63 veículos “padron”, 288 “convencional”, nove “articulados” e quatro “micro-ônibus”. Os carros são distribuídos em 96 linhas, transportando 4,6 milhões de passageiros por mês (média/2009), percorrendo 2,4 milhões de quilômetros (mês) e cumprindo mais de 240 mil (1/2 viagens/mês). O índice de cumprimento dessas viagens é bastante elevado, atingindo o percentual de 99,9%”, enfatizou Renato Gianolla.
Em seguida, foram apresentadas as condições da licitação. “A proposta básica para nova concorrência consiste em habilitação, qualificação técnica e proposta de preço. A concorrência é do tipo menor preço, nos termos das Leis Federais n° 8.666/93 e n° 8.987/95, visando contratar uma operadora do serviço público de transporte coletivo urbano.”
Gianolla esclareceu que a acessibilidade também será levada em conta. “Já no primeiro ano de concessão, 100% da frota, deve ser adaptada em cumprimento ao decreto nº. 5.296/04 que regulamenta as Leis 10.048 e 10.098/2000, com a portaria INMETRO Nº. 260/2007, norma técnica NBR 15570 e demais legislações pertinentes”.
O engenheiro titular da Urbes destacou, ainda, que outros compromissos devem ser assumidos, como aproveitamento de pessoal e disponibilidade de garagem, recursos humanos e materiais, estrutura administrativa contábil e fiscal e manutenção de profissional especializado.
Depois da apresentação, foram feitos alguns poucos comentários e perguntas, respondidos imediatamente pelos componentes da mesa. A audiência terminou antes das 11h.
Fonte: URBES
Projeto fixa cota mínima de 3% de cargos e empregos públicos para pessoas com deficiência
Atualmente, um decreto federal define apenas que pelo menos 5% das vagas em concursos públicos sejam destinadas a candidatos portadores de deficiência. A proposta de Sarney (PLS 112/06) visa ampliar as normas de proteção às pessoas com deficiência, um contingente estimado em 10% da população do país. Focalizada nos campos do trabalho, Previdência, saúde, educação e acessibilidade, a matéria vai a exame com relatório preparado pela senadora Lúcia Vânia (PSDB), que recomenda a aprovação, com emendas.
Pelo texto, os órgãos públicos devem fazer programações para que a cota mínima de 3% seja alcançada no prazo de dez anos a partir da edição da lei. Para isso, cada órgão, empresa ou autarquia ficará autorizada a estabelecer, em seus concursos para admissão de novos servidores, regras especiais para o cumprimento da medida.
De acordo com José Sarney, a lei que trata da política de integração das pessoas com deficiência (Lei 7.853/99) é uma das mais avançadas do mundo, mas "infelizmente ainda não chegou à realidade cotidiana". Além da cota em órgãos públicos, o senador sugere, entre outras, as seguintes medidas para tornar mais efetivos os direitos das pessoas com deficiência:
Previdência: propõe alterar a legislação previdenciária para assegurar que a pessoa com deficiência tenha acesso ao benefício da prestação continuada, equivalente a um salário mínimo, quando não tiver condições de garantir sua manutenção. Atualmente, esse benefício já é pago às pessoas com deficiência cuja renda familiar per capita inferior a um quarto do salário mínimo. O autor do projeto pretende excluir do cálculo da renda familiar per capita o valor que qualquer outro de seus membros já receba por também apresentar alguma deficiência ou porque seja idoso pobre.
Saúde: obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a fornecer assistência médica e prover apoio especial às pessoas com deficiência, incluindo o fornecimento de próteses, órteses, equipamentos especiais e medicamentos.
Educação: prevê cota mínima de 5% das vagas em todo o ensino público para as pessoas com deficiência, desde o nível fundamental e médio, até o superior – as classes especiais devem ser consideradas no cálculo global da cota. A relatora, no entanto, excluiu o ensino fundamental, pelo motivo de que a oferta de vagas nesse nível já ser obrigatória a todos os brasileiros. Independentemente dos percentuais de cota já terem sido atendidos, o autor quer garantir às pessoas com deficiência pelo menos uma vaga por curso, classe ou qualquer tipo de seleção.
Acessibilidade: determina que só possam ser produzidos para uso no Brasil (o que permite a eventual fabricação para exportação) e licenciados veículos de transporte coletivo que sejam adaptados às pessoas com deficiência. Os fabricantes terão um ano de prazo para atender a essa exigência. A medida é um reforço a norma existente prevendo que veículos de transporte coletivo sejam adaptados. No entanto, essa norma não proíbe a fabricação de unidades não adaptadas e prevê apenas multas simples para empresas que descumpram a regra. No projeto, a produção de veículos não adaptados estará sujeita a multa de 20% do valor de cada veículo, com suspensão da linha de produção no caso de reincidência.
Moradia: altera o Código Civil estendendo direito de habitação – no caso de falecimento de um dos cônjuges – aos filhos deficientes incapazes de garantir sua sobrevivência. A legislação em vigor garante o direito apenas ao cônjuge sobrevivente.
Oficinas produtivas: especifica que a participação de pessoas com deficiência nas chamadas oficinas protegidas de produção seja formalizada por meio de contratos de trabalho. Essas oficinas são mantidas por organizações públicas ou ptivadas de apoio às pessoas com deficiência, a exemplo da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), e podem produzir e comercializar bens produzidos com o trabalho de pessoas com deficiência.
Se aprovado na CCJ, o projeto de José Sarney seguirá para análise nas comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), onde terá decisão terminativa. Outra proposta que trata do mesmo tema, o projeto que cria o Estatuto da Pessoa com Deficiência, apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) quando era deputado federal, tramita na Câmara dos Deputados. O texto já passou pelo Senado e retornou à Câmara, para exame das alterações feitas.
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
DESCOBERTOS DOIS NOVOS LOCAIS GENÉTICOS LIGADOS À ESCLEROSE MÚLTIPLA
ScienceDaily (16 de junho de 2009) —
(Tradução oficial, correção, pesquisa dedicadas de Ana Beatriz Rodrigues – Tradutora especializada na área de saúde-
1ª tradução livre: responsável Dr. Jorge Márcio P. Andrade)
Pesquisadores da Austrália e da Nova Zelândia aceleraram as pesquisas sobre Esclerose Múltipla ao descobrirem dois novos locais genéticos que ajudarão a esclarecer as causas da Esclerose Múltipla e de outras doenças auto-imunes.
Suas descobertas foram publicadas hoje na revista Nature Genetics.
"A causa de Esclerose Múltipla é um mistério há décadas. Esta descoberta proporciona importantes novos insights sobre a susceptibilidade genética para a doença", afirmou o Prof. Trevor Kilpatrick, Diretor de Neurociência na Universidade de Melbourne, que coordena o estudo internacional, em conjunto com o Dr. Justin Rubio, do Instituto Florey de Neurociência.
"A descoberta da localização genética nos cromossomos 12 e 20 é um avanço importante, que indica a susceptibilidade para a Esclerose Múltipla", afirmou o Prof. Kilpatrick.
A descoberta revela ainda uma associação entre a susceptibilidade genética para a Esclerose Múltipla e para outras doenças auto-imunes, entre elas Diabetes Tipo I, Artrite Reumatóide e Doença de Graves, bem como o possível envolvimento do metabolismo da Vitamina D no risco de desenvolvimento dessas doenças.
"Os resultados da descoberta abrem uma nova janela que nos aponta onde buscar a suscetibilidade para a Esclerose Múltipla", explicou o Prof. Kilpatrick.
A pesquisa foi realizada por membros do Consórcio ANZgene, que reune mais de 40 pesquisadores de 11 instituições australianas e neozelandezas.
O estudo, com duração de três anos, utilizou o banco de genes do MS Research Australia (MSRA) – especializado em pesquisas sobre Esclerose Múltipla – e envolveu o rastreamento do DNA de 1.618 portadores de Esclerose Múltipla e 3.413 sem a doença (controles). Utilizando um método de genotipagem conhecido como GWAS, do inglês genome-wide association scan, os pesquisadores rastrearam o genoma humano em busca de marcadores genéticos no genoma e, em seguida, foram restringindo progressivamente a busca de genes específicos.
O dr. Justin Rubio, que coordenou o GWAS, afirma que essas descobertas genéticas são um grande avanço ocorrido nesse campo. "Esperamos estar aptos, dentro de 01 a 02 anos, a mapear essas novas regiões genéticas e identificar as mudanças genéticas que corroboram tais descobertas", afirma.
"Um dos nossos próximos passos será estudar como as mudanças nos genes-alvo poderiam influenciar o desenvolvimento da Esclerose Múltipla. Este trabalho poderá proporcionar novos insights para o desenvolvimento de novos tratamentos da EM.", afirma o Dr. Rubio.
A Esclerose Múltipla afeta cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo, quase 20.000 na Austrália. É uma devastadora doença auto-imune que ocorre na maturidade e acomete principalmente mulheres jovens e brancas (caucasianas).
"Esta equipe australiana está competindo em escala global para a revelação da complexa genética da Esclerose Múltipla. Trata-se de uma descoberta significativa", afirmou o Prof. Jim Wiley, Presidente do Conselho do Consórcio ANZGene.
Jeremy Wright, Diretor Executivo do MS Research Australia, afirma: "Estamos entusiasmados por ter financiado a pesquisa, juntamente com o Australian Resarch Council, e por termos auxiliado sua coordenação. A iniciativa é importantíssima para a nossa missão de acelerar as pesquisas sobre Esclerose Múltipla, a fim de identificar a susceptibilidade nos indivíduos e, assim, poder prevenir a doença e desenvolver melhores meios de tratá-la". ]
CAPACITAR PARA A INCLUSÃO.
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“Minha Casa Minha Vida” – Sem acessibilidade não há equiparação de oportunidades e nem igualdade de direitos
segue abaixo um manifesto onde exigimos que o programa "Minha casa minha vida" seja acessível para pessoas com deficiência.
Como a MP ignora em seu texto os princípios do desenho universal e da acessibilidade,ignorando a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência que vigora em todos território nacional com equivalência de Emenda Constitucional, viola os direitos humanos das pessoas com deficiência.
Não aceitaremos um programa que não reconheça a igualdade de direitos, e para isso pedimos a sua colaboração.
Participe dessa campanha!
Para facilitar siga os seguintes passos
1º Passo
Acessar o site da Câmara dos Deputados aqui < http://www2.camara.gov.br/canalinteracao/faledeputado >
2º Passo
Assinalar o que você deseja. Ao entrar no site poderá observar 5 opções. E Vc deve escolher apenas uma. As opções Sugerir ou Solicitar ou Reclamar são as qie casam mais com o movimento
3º Passo
O próximo campo é “Destinatário(s) da mensagem“
Em Nome do Deputado Vc marca: TODOS
Em Partido vc marca: QUALQUER
Em Sexo vc marca: QUALQUER
Em UF vc marca: QUALQUER
4º Passo
No campo Remetente Vc colocará seus dados
5º Passo
No campo “Seu comentário:” vc irá colar a mensagem que move a iniciativa que é esta:
6º Passo
Clicar em ENVIAR
Além de enviar aos deputados,envie o seu nome e/ou da sua entidade para adicionarmos na relação
Sem acessibilidade não há equiparação de oportunidades e nem igualdade de direitos
CASA PARA A VIDA TODA? PARA TODOS?
A Medida Provisória nº 459/2009 refere-se ao Programa minha casa minha vida – http://www.minhacasaminhavida.gov.br, iniciativa
A MP ignora, em seu texto, os princípios do desenho universal e da acessibilidade, preconizados na Convenção
A única menção à acessibilidade consta dos parâmetros apresentados pela Caixa Econômica Federal e se
Há a previsão de porta externa de 80 centímetros, insuficiente para a passagem de cadeira de rodas,
Caso consigam entrar, pessoas com deficiência física continuarão tomando "banho de pano" na
A falta de acessibilidade e do desenho universal prejudica pessoas com deficiência física, com
Há uma forte correlação entre Deficiência e pobreza, o que significa que parcela considerável
Somos a favor do direito à moradia digna e exigimos que esse importante programa seja para
Associação dos Paraplegicos de Uberlandia
Federação Brasileira das Associações de Sindrome de Down
Amankai Instituto de Estudos e Pesquisas
Centro de Vida Independente-Bahia
Centro de Vida Independente-Campinas
Rede Inclusiva
FORINPE-UERJ
Instituto de Estudos da Religião (ISER)
Fórum Permanente de Educação Inclusiva
Centro de Estudos Multidisciplinar Pró Inclusão – Belas Artes
Grupo Síndrome de Down
Grupo RJdown
Grupo Educautismo
Projeto Roma Brasil
Núcleo Pró-Acesso da UFRJ.
Coletivo Estadual de Professores e Professoras com Deficiencia da APEOESP.
Comissão de Educação do Coinselho Municipal da Pessoa com Deficiencia de Osasco.
Coletivo de Trabalhadores com Deficiencia da CUT de Osasco.
MODEF – Movimento em Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiencia.
CEPDE – Conselho Estadual para a Política de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência do RJ
CEAPcD-Conselho Estadual para Assuntos da Pessoa com Deficiência de São Paulo.
Isaias Dias-Vice presidente do CONADE-SEDH e Coordenador do Coletivo Estadual dos
Claudia Grabois-Presidente da Federação Brasileira das Associaçoes de Síndrome de Down,
Ana Paula Crosara-Associação dos Paraplégicos de Uberlância e suplente da OAB no CONADE
Regina Atalla-Centro de Vida Independente-Bahia
Luiz Claudio Pontes- Presidente do CEPDE – Conselho Estadual para a Política de Integração da
Marta Esteves Almeida Gil-Coordenadora do Instituto Amankay
Marcio Aguiar-Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Niterói
Márcia Paes Gori-CAD-Clube Amigos dos Deficientes e presidente do CEAPcD-Conselho
Regina Cohen-Núcleo Pró Acesso UFRJ e Rede Inclusiva
Fabio Adiron-Coordenador do FoPeI e moderador do grupo Síndrome de Down
Warney Viana-Coletivo Estadual de Professores e Professoras com Deficiencia da APEOESP e
Pedro strozenberg – Diretor Executivo Instituto de Estudos da Religião (ISER)
Katia Fonseca-Vice-presidente do Centro de Vida Independente de Campinas
Patricia Almeida-Diretora da Agência Inclusive
Lucio Carvalho-Coordenador da Agência Inclusive
Marco Antonio de Queiroz -Bengala Legal
Cláudio José de Brito de Aracaju/Se-Associação C.I.E.P.-Centro Integrado de Esportes
Flavia Maria de Paiva Vital
Eduardo Soares Guimarães
Flavia Boni Litch Vitor Ribeiro Filho
Flavia Gonçalves de Oliveira
Dora Lúcia Crosara de Resende
José Jacob Netto
Ana Claudia Correa
Claudia Aguiar
Jaime Grabois
Ação coletiva contra a rede Mc Donald´s por discriminação contra portadores de deficiência
Ministério Público constata que não está sendo atendida a proporcionalidade (5%) prevista na lei. Em todo o Brasil são 33 mil empregados e deveriam ser reservadas cerca de 1.600 vagas.
Ação coletiva contra a rede Mc Donald´s por discriminação contra portadores de deficiência (04.06.09) ;
O Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de São Paulo e Região), instituição que representa mais 300 mil trabalhadores nos 37 municípios da Grande São Paulo, entrou com uma ação coletiva contra o Mc Donald´s, depois de constatar que "a multinacional desrespeita as leis brasileiras e não cumpre a cota de deficientes físicos que deveriam ser contratados – 5% dos trabalhadores da empresa".
Processualmente, figura como ré a empresa Arcos Dourados Comércio de Alimentos Ltda., com sede em Alphaville, no município de Barueri (SP) titular de grande número de franquias em diversas cidades brasileiras.
A rede Mc Donald´s possui, em todo o Brasil, atualmente 33.152 empregados (dados obtidos pelo Ministério Público da União,em fevereiro de 2009), mas pouco mais de 300 são portadores de necessidades especiais, algo muito aquém dos cerca de 1.600 que deveriam estar trabalhando.
Em sua defesa, a rede Mc Donald´s sustenta que "o deficiente não está apto ao exercício de atividade laboral". Também afirmou ter 303 empregados portadores de deficiência, mas não comprovou documentalmente, com o livro de registro e com os laudos médicos, apenas juntando uma listagem com nomes.
Em parecer, apresentado nos autos da ação coletiva que tramita na 1ª Vara do Trabalho de Barueri (SP), manifestou-se o Ministério Público reconhecendo como "não atendida a proporcionalidade verificada pela lei, concluindo-se que o empregador discrimina portadores de deficiência”.
O Sindicato dos Trabalhadores sustenta que "a previsão legal é de suma importância, principalmente se considerarmos que cerca de 10% da população brasileira é composta de pessoas que portam alguma espécie de deficiência, física, visual, auditiva ou mental, ou, ainda, múltiplas deficiências".
No parecer, o Ministério Público aponta ser “inadmissível o argumento defendido por algumas empresas, como faz de viés a ré, de que somente poderiam contratar trabalhadores com capacitação plena".
O parecer do procurador do Trabalho Orlando Schiavon Júnior concluiu que a ré deve observar o disposto do art. 93, da Lei nº 8.213/91 e contratar trabalhadores portadores de deficiência física, mental, auditiva, visual ou múltipla, até atingir o número correspondente a 5% do total de empregados, sem restrições por estabelecimento e sem limitação territorial.
Os autos estão conclusos para a sentença, que será proferida pela juíza Edivânia Bianchin Panzan. (Proc. nº 03136200820102009).
Fonte: JusBrasil Noticias